quinta-feira, 1 de abril de 2010

Gotinha de água










Era uma vez
uma menina
chamada
Gotinha De Água.

A menina
Gotinha De Água
vivia
no mar sem fim.
E era Linda,
tão linda,
vestida de esmeralda
e de luar.
Ora no fundo
ora nas vagas,
coberta de espuma,
ela brincava
com as suas irmãs.

Um dia
a menina
Gotinha de Água
vestida de esmeralda
e luar,
estava a dormir,
a sonhar
à flor
do mar.

Então
o Sol
beijou-a
na face,
e logo ela
como se voasse
subiu ao ar.

Como se sentia leve!
Subiu,
subiu,
subiu
até que se viu
numa nuvem
cor-de-rosa.

Sorriu
de contente,
olhou em volta
e viu milhões
de gotinhas como ela,
boiarem no ar.
-cá estou eu nas nuvens!-
disse a Gotinha de Água.

quarta-feira, 31 de março de 2010

O Cão Motoceiro



Era uma vez,um cão motoqueiro. Um dia o cão motoqueiro estava a andar pela A42.
O motoqueiro avista um carro da polícia, atrás dele. Vendo através do retrovisor. Então para e diz ao polícia:
- Bom dia Sr. Polícia. (cão motoqueiro)
- Igualmente. (Polícia)
- Amigo você sabe que passou a velocidade máxima.(Polícia)
- Admito eu bebi uma garrafa de Vinho Tinto. (cão motoqueiro)
- Vamos soprar o balão.(Polícia)
O cão motoceiro soprou o balão, logo de seguida pagou a multa. O motoqueiro segui viagem. Aprendeu que beber antes de conduzir é sujeito a apanhar multa.

Hora Das Anedotas

Três europeus são apanhados por uma tribo de canibais, que concede um último desejo a cada um :

Inglês: - Quero fumar o meu cachimbo uma última vez.
O chefe da Tribo : Ok, sem problema
Francês:: - Quero comer bem pela última vez.
O chefe da Tribo : Ok, sem problema
Português: - Quero comer morangos.
O chefe da Tribo : - Mas nesta época do ano não há morangos...
Português: - Não faz mal, eu espero!

Anedota seguinte

Uma equipa da RTP entra pela Amazónia dentro e encontra uma tribo. O chefe vem recebê-los, e o jornalista pergunta um pouco desconfiado: - Isto não é uma tribo de canibais? - De canibais? Não, não, estejam descansados que o último canibal que havia nesta tribo foi comido pela minha família na semana passada!

Lenda Do Arco-Íris



O João era pobre. O pai tinha morrido e era muito difícil a mãe manter a casa e sustentar os filhos.
Um dia ela pediu-lhe que fosse pescar alguns peixes para o jantar.
O João reparou numa coisa a mexer-se no meio do arvoredo....viu um pequeno homem... Aproximou-se sorrateiro, abaixou-se, afastou as folhas devagarinho e . . . viu um pequeno homem sentado num minúsculo banco de madeira. Costurava um colete verde com um ar compenetrado enquanto cantarolava uma musiquinha.
À frente do João estava um anão. Rapidamente esticou o braço e prendeu o homenzinho entre os dedos.
- Boa tarde, meu senhor.
Como estás, João? - respondeu o homenzinho com um sorriso malicioso.
Mas o anão tinha montes de truques para se libertar dos humanos. Inventava pessoas e animais a aproximarem-se, para que desviassem o olhar e ele pudesse escapar.
- Diz-me lá, onde fica o tesouro do arco-íris?
...vinha lá um touro a correr para o João...Mas o anão gritou para o João que vinha lá um touro bravo a correr bem na sua direcção. Ele assustou-se, abriu a mão e o anão desapareceu.
O João sentiu uma grande tristeza, pois quase tinha ficado rico.
E, com estas andanças, voltou para casa de mãos a abanar, sem ter pescado peixe nenhum. Mal chegou contou à mãe o sucedido. Esta, que já conhecia a manha dos anões, ensinou-o:
-Se alguma vez o encontrares, diz-lhe que traga o tesouro imediatamente....um dia encontrou o anão...
Passaram-se meses.
Até que um dia, ao voltar para casa, sentiu os olhos ofuscados com um brilho intenso. O anão estava sentado no mesmo pequeno banco de madeira, só que desta vez consertava um dos seus sapatos.Cuidado! Vem lá o gavião!
- Cuidado! Vem lá o gavião! - gritou o anão, fazendo uma cara de medo.
- Não me tentes enganar! - disse o João. - Traz já o pote de ouro!
- Traz já o pote de ouro ou eu nunca mais te solto.
- Está bem! - concordou o anão. - Desta vez ganhaste!
O pequeno homem fez um gesto com a mão e imediatamente um belíssimo arco-íris iluminou o céu, saindo do meio de duas montanhas e terminando bem aos pés do João....até esconderam o pequeno pote...
As 7 cores eram tão intensas que até esconderam o pequeno pote de barro, cheio de ouro e pedras preciosas, que estava à sua frente.
O anão baixou-se, com o chapéu fez-lhe um aceno de despedida, e gritou, pouco antes de desaparecer para sempre:Adeus João. Terás sorte e serás feliz para sempre!
- Adeus, João! És um menino esperto! Terás sorte e serás feliz para sempre!
E foi o que aconteceu. O pote de ouro nunca se esgotou e o João e a sua família tiveram uma vida de muita fartura e de muita alegria.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Anedotas secas.

O Joãozinho estava na escola e a profe. dize todos vão levar T.P.C. O Joaõzinho grita a dizer que nao tinha t.p.c. os alunos riram-se a profe. disse - porque estas a dizer que na tens t.p.c a dizer a profe.
Ó profe porque não vivo numa casa mas sim num apartamento.

A polegarzinha

Era uma vez uma mulher que desejava muito ter um filho. Por isso foi consultar uma velha bruxa, que lhe deu um grão de cevada mágico.
-põe isto num vaso
- disse-lhe a bruxa - e verás o que acontece!
- Muito obrigada – agradeceu casa. Semeou o grão de ceada, que cresceu e deu uma flor lindíssima, parecida com uma tulipa ainda em botão.
-Que bela flor! – Exclamou a mulher, beijando-a.
Logo o botão se abriu com um súbito estalido.
No centro verde da flor estava sentada uma rapariguinha muito pequenina, bonita e delicada. Não era maior do que um dedo polegar e por isso ficou a chamar-se polegarzinha.
Por berço, tinha uma casca de noz, onde ficava deitada sobre pétalas de violetas azuis com uma pétala de rosa a servir-lhe de cobertor. De dia, brincava em cima da mesa ou atravessava de um lado ao outro um prato cheio de água, numa pétala de tulipa, usando duas crinas de cavalo como remos. Também cantava muito bem.
Uma noite um sapo enorme, horrendo e húmido, saltou pela janela e encaminhou-se para a mesa.
O sapo agarrou na polegarzinha e levou-a para as margens lamacentas de um ribeiro, onde vivia com o filho, também muito feio. E quis que este casasse com ela.
- se a pusermos em cima das folhas dos nenúfares no meio do ribeiro, já não poderá fugir enquanto preparamos o melhor quarto, onde os dois poderão viver! – Disse o sapo.
Colocaram a polegarzinha acordou e viu onde estava, começou a chorar amargamente. Como poderia voltar para terra?
O velho sapo e o filho nadaram até à folha onde a polegarzinha se encontrava. Tinham vindo buscar a pequenina cama para a pôr no quarto dos noivos.
O sapo pegouna lindo caminha e deixou a polegarzinha em cima da folha a chorar muito porque não queria viver com os sapos. Então os peixinhos roeram o pé da folha e deixaram-na flutuar corrente abaixo para muito, muito longe daqui.
Uma borboleta branca acompanhou-a por algum tempo e um besouro enorme, achando-a muito bonita, levou-a consigo.
Porém, quando as fêmeas da sua espécie a acharam feia, porque não se parecia em nada com um insecto, abandonou-a.
A princípio do Verão, viveu sozinha na floresta, comendo néctar e bebendo orvalho. Mas não tardou a chegar o longo e frio Inverno, e a polegarzinha, tão pequenina e delicada, não maior que o teu polegar, corria o perigo de gelar ou de morrer de fome.
Chegou por fim, a casa de um rato do campo, onde havia calor e conforto. A polegarzinha pediu-lhe um grãozinho de cevada.
O rato do campo foi simpático com ela e levou-a para a sua casa quentinha.
- Podes passar aqui o Inverno – disse ele – se me limpares a casa e me contares histórias! A polegarzinha não queria saber disso para nada. No entanto, quando cantou para o senhor Toupeira tinha escavado uma comprida galeria entre as duas casas, disse à Polegarzinha e ao rato do campo que podiam passar por lá, mas avisou-os para não se assustarem com uma ave morta que ali se encontrava. Tinha morrido com a chegada do Inverno, explicou, e em breve ali ficaria enterrada.
Assim, os três entraram juntos na comprida e escura galeria e não tardaram a chegar ao local onde se encontrava a andorinha morta, com as assas fechadas, bem encostadas ao corpo, as patitas e a cabeça metidas entre as pernas.
A Polegarzinha teve muita pena da pobre avezinha, mas o senhor Toupeira deu-lhe um pontapé. Não gostava de aves nem apreciava om seu canto.
A Polegarzinha pensou que talvez fosse este o pássaro que naquele Verão tão bem cantara para ela. Nessa noite não feno para o passarinho e envolveu-se em algodão macio para que tivesse algum calor naquela terra fria.
- adeus, querida ave! – disse ela.
- obrigada pelo teu lindo cantar! E encostou a cabeça ao peito do pássaro morto.
Foi então que sentiu qualquetr coisa a bater. Era o coração da ave! Afinal não estava morta, mas apenas inconsciente, e agora que pássaro fez a Polegarzuinha estremecer de susto, mas ela, enxaguou-se mais para o aquecer.
No dia seguinte desceu até lá para o ver. Encontrou-o agora já completamente acordxado e pôde vê-lo melhor.
- obrigado, minha querida! – agradeceu o pássaro doente.
Quis voar e ir-se embora, mas a Polegarzinha disse-lhe que lá fora era Inverno e que cuidaria dele.
A menina trouxe á andorinha comida e bebida e esta contou-lhe o que a tinha feito adoecer e quase morrer.

Hardcore (monstros 4x4)

O marketing insiste em chamar-lhe o jogo mais sujo e desleal que pode correr-se numa pista de todo o terreno. Cantigas, digo eu. Lá que é divertido, é. Lá que pode considerar-se uma opção, pode. Mas não é, definidamente, o supra-sumo da beterraba.
Em termos de hardcore, comecemos por destacar-lhe a jogabilidade, acção entusiasmante, o movimento gráfico que, bem observado, chega a causar um certo espanto.
Caso nos decidamos pelo campeonato, temos de gramar as provas todas enfiada, embora haja recurso a um save de ocasião se não tivermos a memória cheia com desempenhos noutros títulos ou dispusermos de um memory card, luxo a que nem todos ousam dar-se. Surpreendeu-me, isso sim, um vislumbro de inteligência artificial dos condutores assistidos pela programação, que nos dificultam e até tramam a vida.
Fonte: Mega Score (Fevereiro 97)

quinta-feira, 25 de março de 2010

Acróstico de Futebol.

Filipe
Uruguaio
Têm
Elefante
Bonito
O elefante é
Linguareiro

Poema Em B




No campeonato de BTT
O Bruno a Bruna e a Brigida
vão á frente do campeonato de BTT
O Jurí bate à Bruna
Por partir a barraca dele
O Bruno gostou de matar a borboleta.
A Brigida saltava também
mas lesionou-se ás frente das BOX.
No campeonato de BTT na ultima ronda
O Bruno angriou 250 pontos.
Asim a Brigida passou para o segundo posto.
A Bruna só fazia batotice a
atirar barris de vinho
Para a Brigida
É por isso que nunca a Brigida era a primeira.

Poema em R

O Ruben adora rir
Rir faz nos bem
Até o rato ri!
O rato chama-se Rico
O Rico ri de ganância
Rir,rir.
Quando estás triste
Faz uma risota.
Para todos rir
Temos que estar
bem dispostos!
Até os soldados
na tropa riem
dos generais!
Riam meus
Amigos!
Olha esta canção:
Rir é muito bom, é muito bom
Rir é muito bom, é muito bom
É bom rir, é bom sorrir!
Rir
Risonhoooooo
É bom!

quarta-feira, 24 de março de 2010

Abcedário sem juízo.

A é o André que encontra um jacaré.
B é a Beatriz que se vê contra o juiz.
C é o Carlos que leva uns bananos.
D é a Diana que é amiga da Ana.
E é o Eduardo que acerta no dardo.
F é a Filipa que imita.
G é o Gaele com alcunha de «ele».
H é a Helena que encontra uma pena.
I é a Inês que vê um Irlandês.
J é o João que é mandão.
L é o Leandro que vai amando.
N é a Nuna que brinca como gatuna.
O é a Olga que têm medo de uma mola.
P é a Paula que não gosta da aula.
Q é o Quim que gosta de mim.
R é o Rui que anda sempre a dizer ui.
T é o Tiago que vê um rei-mago.
U é o Urbano que tem um pano.
V é a Vanessa que vai nessa.
X é o Xavier que gosta da Ester.
Z é a Zélia que gosta como filha a Amélia.

Rio Lima





luso-espanhol que atravessa toda a região do Minho. Integra a bacia hidrográfica internacional mais pequena do nosso país.
Nasce em Espanha, na província de Orense, a cerca de 950 metros de altitude, e desagua no oceano Atlântico, junto a Viana do Castelo, depois de ter percorrido no total cerca de 109 quilómetros. Em Espanha percorre 41 quilómetros; entra, depois, em território português, no vale criado através da serra do Gerês e da Peneda e percorre, até à sua foz, 62 quilómetros. A bacia do Lima tem uma superfície de 2200 km2, sendo 1100 km2 em Portugal; é limitada a norte pela bacia hidrográfica do rio Minho, a este pela bacia do rio Douro e a sul pelas bacias dos rios Âncora e Cávado. A altitude da bacia do Lima varia entre os 0 e os 1527 metros (na Serra do Larouro). O escoamento anual na foz do rio Lima é, em média, de 3298 hm3, correspondendo a 1598 hm3 em Portugal e o restante em Espanha. Estima-se que a bacia hidrográfica do rio Lima, em território nacional, apresente uma capacidade total de armazenamento de recursos hídricos na ordem dos 400 hm3, em regime regularizado. A bacia hidrográfica do rio Lima é a bacia portuguesa que dispõe de mais recursos superficiais anuais médios por unidade de área. O principal afluente em Portugal é o rio Vez, situado na sua margem direita, com um comprimento de 39 quilómetros e drenando uma área de 263 km.
O rio lima deu o nome há cidade de lima.

Problema!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!




Uma loja de roupa feminina colocou as blusas em promoção. Marcela vai aproveitar e comprar blusas para dar de presente para suas primas, tias, e irmãs e mãe. Ao todo Marcela vai ter que comprar 12 blusas, e cada blusa da promoção está custando euros 25,00. Sendo assim, calcule quanto Marcela gastará comprando as blusas, e quantas notas de 50 ela usou para pagar esta compra.

Neste caso você terá que fazer duas contas, primeiro você precisa saber o valor da compra.


Marcela gastou euros para fazer esta compra.

Agora que você já sabe o valor da compra você precisa saber, quantas notas de 50 euros gastou, então divida o valor da compra por 50.

Por favor responda nos comentários. Obrigado. Enviei um email para dizer se a resposta está correcta.

Esqueleto Humano




ESQUELETO: É um conjunto de ossos que estão ligados por articulações, proporcionando uma estrutura forte e flexível.
O esqueleto de um adulto tem 206 ossos de diferentes tamanhos.
Funções do esqueleto: da cabeça á ponta dos pés os ossos representam um papel vital como suporte das partes mais moles do corpo.
O esqueleto dá forma ao corpo, sustentando-o e mantendo-o direito.
Os ossos da cabeça: Os ossos do crânio são: (um frontal, dois parietais, dois temporais e um occipital) Ossos da face: (maxilares, malares e ossos do nariz).
OS OSSOS DO TRONCO: são as costelas o esterno e a coluna vertebral.
OSSOS DOS MENBROS SUPERIORES: são a clavícula, omoplata, úmero, cúbito, rádio, carpo, metacarpo e falanges.
OSSOS DOS MENBROS INFERIORES: são ilíaco, fémur, rótula, tíbia, perónio, tarso, metatarso e falanges.
ARTICULAÇÕES: Os estão ligados uns aos outros por articulações. Que permite fazer movimentos, durações…

Pele




A pele é o maior órgão do corpo humano. A pele cobre todo o nosso corpo da cabeça até os nossos pés. Também pele que cobre as articulações e os joelhos nos cotovelos nos dedos… a pele é muito flexíveis.
Constituição da pele – A pele esta constituída por duas camadas que são a epiderme e a derme.
A epiderme é a parte superficial. A derme é uma camada inferior. As glândulas sudoríparas produzem suor, glândulas sebáceas produzem um sebo.
Funções da pele -a pele protege dos-choques, poeiras, micróbios e raios solares.

Passado meio Local De Moinhos

A instituição é antiga como nova que presta serviços há população. Que fazem parte do Governo. As instituições de Frazão são a Cruz-vermelha, escolas, Associação Cultural De Moinhos e de Frazão, Centro Paroquial, Banco, Junta de freguesia...
História da localidade

Havia carroças puxadas a bois e cavalos. As estradas eram em terra e pedras. Moinho chama-se moinhos porque antigamente havia muitos moinhos. Quem deu esse nome foi o nosso presidente da Junta de Freguesia o senhor Luís Jorge. Foi a única pessoa importante de Moinhos. A moeda era diferente que era o escudo. Os moleiros faziam farinha para vender aos padeiros para fazer pão. A ponte de Moinhos no passado era mais estreita.
Existem 3 fontes de informação que são fontes orais, documentais e de informação. A fonte oral é fazer uma entrevista a uma pessoa idosa de essa localidade. A fonte documentaria e procurar em documentos antigos sobre o passado meio local. E a fonte de informação é procurar em sítios públicos. Os tipos de informação jornais, cartas, mapas, documentos...
O facto histórico de moinhos foi a capela do Senhor da saúde e engenhos de serrar madeira a água.
O século é um período de 100 ano é um nome colectivo e são 10 décadas.
Metesse o ano da data menos cem unidades e dará a diferença, resto ou excesso.

O oceano Índico


O oceano Índico, que se distingue por suas dimensões relativamente reduzidas em comparação com as do oceano Pacífico ou do oceano Atlântico, estende-se em sua maior parte em hemisfério Austral e é fechado ao norte pela Ásia. Largamente aberto ao sul, sob influência da monção asiática, tem a forma de um triângulo, cujas linhas medianas são formadas por dorsais oceânicas, dispostas em Y invertido. A sua profundidade média é de 3.897 m e a máxima, de 7.455 m (Foça de java).

A dinâmica das águas do oceano Índico é mais complexa que nos outros oceanos. O sistema austral (ao S de 10º de latitude S) é caracterizado pela distribuição regularmente zonal dos ventos, das temperaturas (do ar e da água), da Salinidade e das correntes superficiais. O sistema de monções ocupa a porção norte do Índico. Seu motor é a inversão sazonal dos ventos de monção. No inverno, os alísios sopram do NE em direcção de uma coisa criando uma circulação superficial comparável à dos outros oceanos. No verão, os ventos quentes e húmidos e instáveis (ciclones), atraídos pelas baixas pressões asiáticas, provocam um reaquecimento e uma dessalinização parcial das águas, bem como uma aceleração das correntes que se dirigem predominantemente para leste (corrente da monção de sudoeste).
O oceano Índico distingue-se pela fraca produtividade das águas de superfície, privadas de trocas verticais revitalizantes. A temperatura elevada das águas favorece o desenvolvimento de recifes e de plataformas cora líneas, semeadas de atóis (Maldivas, Chagos, Andamão, Comores). Na desembocadura dos grandes deltas, as águas ricas em material em suspensão mantêm uma produtividade regional elevada.
Para a O
nu, o oceano Índico engloba o canal de Moçambique o mar Vermelho, o golfo Pérsio, o mar da Arrábida, o golfo de Bengala, o mar das Ilhas Andamão e a baía Australiana; ao sul, seu limite é o paralelo 60, entre os meridianos do cabo das Agulhas (África do Sul) e da Tasmânia (Austrália). Trinta e seis países litorâneos fornecem acesso marítimo a outros onze países sem saída para o mar.
Os recursos desse oceano são o petróleo e minérios como a platina, o manganês, o vanádio e o crómio, só encontrados na África Austral e na antiga URSS. Em razão dessa enorme riqueza, o oceano Índico tornou-se alvo de grande interesse para os países ocidentais industrializados e o Japão, preocupados especialmente com a extracção e o transporte da matéria-prima. A riqueza do oceano Índico era desconhecida na época da guerra fria, tanto é que o alvo a ser protegido, pelo lado norte-americano, era apenas o acesso ao golfo Pérsico. Nem os Estados Unidos nem a antiga URSS julgaram necessário criar uma frota no oceano Índico, satisfazendo-se em enviar destacamentos navais de importância questionável, apenas para assegurar bases e ancoragens. Mais tarde os EUA acabaram por criar uma forte intervenção no Oriente Médio: a Central Command (Comando Central).
O que os EUA e a antiga URSS não deixaram fazer foi tomar partido em todos os conflitos locais em torno desse oceano: África Austral, Oriente Próximo, golfo Pérsico, Afeganistão, Ásia Meridional, Indochina. Atribuindo esses conflitos às presenças navais estrangeiras, os países litorâneos por sua vez adoptaram em uma Assembleia Geral das Nações Unidas a resolução "oceano Índico, zona de paz", de 16 de Dezembro de 1971, que "sugeria às grandes potências a eliminação de bases, navios de guerra e aviões militares no oceano".
A Índia, que se instituiu como porta-voz dos países litorâneos, teria consequentemente o controle efectivo do norte oceano Índico - das rotas marítimas, portanto - graças à sua Marinha que, com 110.000 toneladas, é a sexta do mundo e a mais poderosa da região.
História
As primeiras civilizações do mundo, na Mesopotâmia (começando com a Suméria, o Antigo Egipto e o subconsciente indiano (a partir da civilização do vale do Indo), que apareceram ao longo dos vales dos rios Tigre-Eufrates, Nilo e Indo respectivamente, se desenvolveram todas em torno do oceano Índico.
Outras civilizações logo surgiram, na Pérsia (Elam), e posteriormente no sudeste da Ásia (Fumam). Durante a primeira dinastia egípcia (cerca de 3000 a.C.), navegadores exploraram as suas águas, empreendendo jornadas até Punt, que se presume fosse localizado na actual Somália. Os navios retornavam com mercadorias valiosas, como ouro e mirra. A primeira ligação comercial marítima entra a Mesopotâmia e o vale do Indo, em aproximadamente 2500 a.C., ocorreu pelo oceano Índico. Os fenícios do final do terceiro milénio a.C. provavelmente estiveram nas terras banhadas pelo oceano, embora não tenham se assentado nelas.
O oceano Índico é muito mais calmo, e, portanto, mais adequado para o comércio do que os oceanos Atlântico e Pacífico. As fortíssimas monções faziam com que os navios pudessem velejar facilmente para o oeste na estação favorável, e, após alguns meses, fazer o caminho de volta; o que permitiu, por exemplo, que os povos indonésios cruzassem o oceano Índico para se estabelecer em Madagáscar.
No segundo ou primeiro século a.C., Eudóxio de Cízico foi o primeiro grego a cruzar o oceano Índico. O navegador Hipalo também teria descoberto a rota directa da Arábia para a Índia nesta época. Durante o primeiro e segundo séculos d.C. intensas relações comerciais se desenvolveram entre o Egipto romano e os reinos tâmeis de Chera, Chola e Pandya, no sul da Índia. Como os povos indonésios citados acima, os navegadores ocidentais utilizavam-se das monções para atravessar o oceano. O autor desconhecido do Périplo do Mar Eritreu descreveu esta rota, os portos e as mercadorias encontradas ao longo das costas da África e da Índia em cerca de 70 d.C..
De 1405 a 1433, o almirante chinês Zheng He liderou grandes frotas da dinastia Ming em inúmeras viagens ao "oceano Ocidental" (nome chinês para o oceano Índico), chegando até os países costeiros do leste da África.
Em 1497, Vasco da Gama dobrou o cabo da Boa Esperança, tornando-se o primeiro europeu a navegar até a Índia nos tempos modernos. Os navios europeus, armados com canhões pesados, rapidamente dominaram o comércio da região. Em um primeiro momento Portugal atingiu a preeminência na região, ao construir fortes nos estreitos e portos mais importantes; porém a nação não conseguiu banca um projecto tão vasto, e perdeu seu lugar na metade do século XVII para outras potências europeias. A Companhia Holandesa das Índias Orientais (1602-1798) procurou controlar o comércio com o Oriente através do oceano Índico, e a França e a Inglaterra estabeleceram companhias comerciais na região. Eventualmente a Grã-Bretanha tornou-se a principal potência e em 1815 já havia dominado completamente a área.
A abertura do canal de Suez em 1869 reavivou os interesses europeus no Oriente, porém nenhuma nação conseguiu estabelecer com sucesso algum domínio no comércio da região. Depois da Segunda Guerra Mundial os ingleses se retiraram, e foram substituídos parcialmente pela Índia, União Soviética e Estados Unidos. Estes dois últimos tentaram estabelecer uma hegemonia, através da obtenção de bases navais, como Diego Garcia, base americana em um atol localizada bem no meio do oceano.
Em 26 de Dezembro de 2004 diversos países ao redor do oceano Índico foram atingidos por um tsunami causado por um terramoto. As ondas gigantes foram responsáveis pela morte de mais de 226.000 pessoas e cerca de um milhão de desabrigados.

O PAI NATAL DIFERENTE




O Pai Natal diferente é magro, pequeno, muito trabalhador e com cabelo comprido.
Ele utilizava uma bicicleta para viajar. E descia a chaminé de pernas para cima.
Vestia-se de Pai Natal mas o seu fato era azul e verde, com brilhantes amarelos e com botões. E as suas botas passaram a ser sapatilhas da Nike. O seu chapéu era azul como o ecoponto do cartão. As suas meias eram às bolinhas vermelhas.
Ele costuma fazer as entregas dos presentes a pecuchinho ao entrar no rio Ferreira que situava-se em Paços de Ferreira que situa-se em Portugal. E nas outras localidades faz magia de ovelha.
O Pai Natal vive na Rússia na parte da Europa. Numa casa rectangular virada para a auto-estrada, com 9 varandas, 20 LCDS os quartos tinham muitas decorações giras e brilhantes.
Os seus ajudantes são Euro e Nota são dois magníficos ajudantes conseguiram fazer 100 000 brinquedos num simples segundo. E é assim um Pai Natal moderno!

MILAGRE DAS ROSAS




D.Isabel de Aragão é mais popular do que a rainha de Portugal. O seu marido era D.Dinis. A rainha era conhecido como santo porque era santa de muitos altares. Foi considerada santa porque aconteceu um milagre que era das rosas.
D.Dinis andava a desconfiar da sua esposa porque a sua esposa andava a dar ouro e prata aos pobres que porque a bolsa do castelo ia ficar vazia. Porque um conselheiro avisou-o.
Num dia de manhã D.Isabel estava com as suas aias a preparar os carregamentos do ouro e da prata. Quando D.Dinis acordou fez umas perguntas á sua mulher para ver se apanhava nu papo. D.Isabel disse que eram rosas. D.Dinis disse para amostrar mas um milagre as moedas transformaram-se em rosas porque ela estava a fazer um acto bondoso assim Jesus ajudou-a.

terça-feira, 23 de março de 2010

Lusitanos




Os lusitanos constituíam um conjunto de povos de origem indo-europeia, habitando a porção oeste da Península Ibérica (hoje grande parte de Portugal e da Extremadura espanhola).
A figura mais notável entre os lusitanos foi Viriato, um dos seus líderes no combate aos romanos. Outros líderes conhecidos eram Punicus, Cæsarus, Caucenus, Curius, Apuleius, Connoba e Tantalus.
Os antepassados dos lusitanos compunham um mosaico de diferentes tribos que habitaram Portugal e a Extremadura espanhola desde o Neolítico. Não se sabe ao certo a origem destas tribos, mas é provável que fossem oriundas dos alpes suíços ou mesmo nativas de Portugal. Miscigenaram-se parcialmente com os invasores celtas, dando origem aos lusitanos.
Entre as numerosas tribos que habitavam a Península Ibérica quando chegaram os romanos, encontrava-se, na parte ocidental, a dos lusitani, considerada por alguns autores a maior das tribos ibéricas, com a qual durante muitos anos lutaram os romanos.
Povos (populi) que constituíam os Lusitanos (Lusitani):
• Igaeditani
• Lancienses Oppidani
• Tapori
• Coilarni ou Colarni
• Lancienses Transcudani
• Aravi
• Meidubrigenses
• Arabrigenses
• Paesures
Estes são os povos descritos, na Ponte de Alcântara (CIL II 760).


Bronze de Alcántara, ou Tabula Alcantarensis, inscrição romana na Lusitânia
As principais inscrições foram feitas em território português em Lomas de Moledo e Cabeço das Fráguas; a outra inscrição procede de Arroyo de Cáceres (Extremadura, Espanha). Como exemplo segue-se a inscrição de Cabeço das Fráguas do século III d.C.:

INDI PORCOM LAEBO
COMMAIAM ICCONA LOIM
INNA OILAM VSSEAM
TREBARVNE INDI TAVROM IFADEM[...]
REVE TRE[...]»


Esta inscrição traduz-se habitualmente como: "[é sacrificada] uma ovelha a Trebopala, e um porco a Laebo, oferenda a Iccona Luminosa, uma ovelha de um ano a Trebaruna e um touro semental a Reve Tre[baruna(?)]".


Descrição linguística: As inscrições lusitanas (escritas em alfabeto latino) mostram uma língua celtóide facilmente traduzível e interpretável, já que conserva em maior grau a sua semelhança com o celta comum. A conservação do p- inicial nalgumas inscrições lusitanas, faz que muitos autores não considerem o lusitano como uma língua celta mas celtóide. O celta comum perde o p- indoeuropeu inicial. Por exemplo: "porc/om" em lusitano seria dito "orc/os" em outras línguas celtas como o celtibero, goidélico ou gaulês.
Para estes autores, o lusitano mais do que uma língua descendente do celta comum ,seria uma língua aparentada ao celta comum, ou seja, uma variante separada do celta mas com muita relação a ele.
Os lusitanos foram considerados pelos historiadores, como sendo hábeis na luta de guerrilhas, num determinado acontecimento quando chefiados por Viriato, livraram-se do cerco de Vetílio e perseguiram-no até ao desfiladeiro da Serra de Ronda, onde dispersaram as tropas romanas. Utilizavam como armas o punhal e a espada, o dardo ou lança de arremesso, todo de ferro, e a lança de ponta de bronze. É referido também que os lusitanos tinham o hábito de untar o corpo, tomavam banhos de vapor, lançando água sobre pedras ao rubro, e tomavam em seguida um banho frio e que comiam apenas uma vez por dia. O alimento mais característico era o pão de bolota ou glande de carvalho; bebiam leite de cabra e cerveja de cevada, reservando o vinho para as festas. As casas de pedra tinham forma redonda ou rectangular; eram cobertas de palha, e ficavam situadas no alto de morros ou colinas, agrupando-se em aldeias - os castros citados pelos historiadores antigos. Os grandes castros tinham muralhas defensivas feitas de grandes pedras, chegando a alcançar um quilómetro de perímetro. Os instrumentos musicais incluíam a flauta e a trombeta, com que acompanhavam seus coros e danças, de que os romanos nos deixaram algumas descrições. Os locais de culto funerários são sempre de grande interesse para os arqueólogos que se encontram por todo o território da antiga Lusitânia. Do período paleolítico conhecem-se cemitérios onde os corpos estavam dispostos com restos de alimentos, utensílios e armas; do megalítico abundam os dólmens, conhecidos em Portugal como antas, ou mamoas - porque os montículos de terra que se acumularam sobre eles, criaram essa forma arredondada.


Praticavam sacrifícios humanos e quando o sacerdote feria o prisioneiro no ventre, faziam-se vaticínios segundo a maneira como a vítima caía. Sacrificavam a Ares, deus da guerra, não só prisioneiros, como igualmente cavalos e bodes. Praticavam exercícios de ginástica como o pugilato e corridas, simulacros de combates a pé ou a cavalo: bailavam em danças de roda, homens e mulheres de mãos dadas, ao som de flautas e cornetas; eram tipicamente monogâmicos Usavam barcos feitos de couro, ou de um tronco de árvore.
As lutas dos lusitanos contra os romanos começaram em 193 a.C.. Em 150 a.C. o pretor Sérvio Galba, após ter infligido grandes punições aos lusitanos, aceitou um acordo de paz com a condição de entregarem as armas, aproveitando depois para os chacinar. Isto fez lavrar ainda mais a revolta e durante oito anos, os romanos sofreram pesadas baixas.
Esta luta só acabou com o assassínio traiçoeiro de Viriato por três companheiros tentados pelo ouro romano. Mas a luta não parou e para tentar acabá-la mandou Roma à Península o cônsul Décimo Júnio Bruto, que fortificou Olisipo, estabeleceu a base de operações em Méron próximo de Santarém, e marchou para o Norte, matando e destruindo tudo o que encontrou até à margem do Rio Lima. Mas nem assim Roma conseguiu a submissão total e o domínio do norte da Lusitânia só foi conseguido com a tomada de Numância, na Celtibéria que apoiava os castros de Noroeste.
Em 60 a.C. Júlio César dá o golpe de misericórdia aos lusitanos.

Fernão de Magalhães







(Sabrosa, primavera de 1480 — Cebu, Filipinas, 27 de Abril de 1521) foi um navegador português, filho de Rodrigo de Magalhães e de Alda de Mesquita que, ao serviço do rei de Espanha, comandou a expedição marítima que efectuou a primeira viagem de circum-navegação ao globo. Foi o primeiro a atravessar o estreito hoje conhecido pelo seu nome (o Estreito de Magalhães) e o primeiro europeu a navegar no Oceano Pacífico. Fernão de Magalhães morreu nas Filipinas no curso daquela expedição, posteriormente chefiada por Juan Sebastián Elcano 1522.

Alista-se com 25 anos na Armada da Índia, numa frota de 22 navios, comandada por Francisco de Almeida, embora o seu nome não figure nas crônicas; sabe-se no entanto que ali permaneceu oito anos, que esteve em Goa, Cochim, Quíloa, acompanhou Diogo Lopes de Sequeira a Malaca, viagem que acabou em naufrágio e comanda uma nau na Batalha de Diu. No Oriente, Magalhães estabeleceu estreitas relações de amizade com Francisco Serrão, que veio a ser feitor nas Molucas; e dele teria tido informações quanto à situação dos lugares produtores de especiarias.
Tendo-se distinguido na defesa de Azamor em Marrocos, em que acompanhara o duque de Bragança Jaime I, pediu a D. Manuel I uma recompensa para seus feitos; mas os boatos que corriam sobre a maneira pouco escrupulosa como dividira as presas de uma incursão tinham chegado aos ouvidos do Rei. Este, apesar das suas justificações, e não o considerando culpado.
Alista-se com 25 anos na Armada da Índia, numa frota de 22 navios, comandada por Francisco de Almeida, embora o seu nome não figure nas crônicas; sabe-se no entanto que ali permaneceu oito anos, que esteve em Goa, Cochim, Quíloa, acompanhou Diogo Lopes de Sequeira a Malaca, viagem que acabou em naufrágio e comanda uma nau na Batalha de Diu. No Oriente, Magalhães estabeleceu estreitas relações de amizade com Francisco Serrão, que veio a ser feitor nas Molucas; e dele teria tido informações quanto à situação dos lugares produtores de especiarias. Deu nome ao Magalhães (portátil)

Stop!




Pode ENVIAR OS SEUS TEXTOS PARA bruno.leitao.moinhos@gmail.com

Celtas E Iberos







Celtas são a designação dada a um conjunto de povos, organizados em múltiplas tribos, pertencentes à família linguística indo-europeia que se espalhou pela maior parte do noroeste da Europa a partir do segundo milénio a.C.. A primeira referência literária aos celtas (Κελτοί) foi feita pelo historiador grego Hecateu de Mileto no século VI a.C..
Boa parte da população da Europa ocidental pertencia às etnias celtas até a eventual conquista daqueles territórios pelo Império Romano; organizavam-se em tribos, que ocupavam o território desde a península Ibérica até a Anatólia. A maioria dos povos celtas foi conquistada, e mais tarde integrada, pelos Romanos, embora o modo de vida celta tenha, sob muitas formas e com muitas alterações resultantes da aculturação devida aos invasores e à posterior cristianização, sobrevivido em grande parte do território por eles ocupado.
Existiam diversos grupos celtas compostos de várias tribos, entre eles os bretões, os gauleses, os escotos, os eburões, os batavos, os belgas, os gálatas, os trinovantes e os caledônios. Muitos destes grupos deram origem ao nome das províncias romanas na Europa, as quais que mais tarde batizaram alguns dos estados-nações medievais e modernos da Europa.
Os celtas são considerados os introdutores da metalurgia do ferro na Europa, dando origem naquele continente à Idade do Ferro (culturas de Hallstatt e La Tène), bem como das calças na indumentária masculina (embora essas sejam provavelmente originárias das estepes asiáticas).
Do ponto de vista da independência política, grupos celtas perpetuaram-se até pelo menos o século XVII na Irlanda, país onde por seu isolamento, melhor se preservaram as tradições de origem celta. Outras regiões europeias que também se identificam com a cultura celta são o País de Gales, uma entidade sub-nacional do Reino Unido, a Cornualha (Reino Unido), a Gália (França), o norte de Portugal e a Galiza (Espanha). Nestas regiões os traços linguísticos celtas sobrevivem nos topônimos, nalgumas formas linguísticas, no folclore e nas tradições.
A influência cultural celta, que jamais desapareceu, tem mesmo experimentado um ciclo de expansão em sua antiga zona de influência, com o aparecimento de música de inspiração celta e no reviver de muitos usos e costumes
Na Antigüidade os celtas foram conhecidos por três designações diferentes, pelos autores greco-romanos: celtas (em latim Celtae, em grego Κελτοί, transl. Keltoí); gálatas (em latim galatae, em grego Γαλάται, transl. Galátai); e galos ou gauleses (latim gallai, galli; grego Γάλλοί, transl. Galloí). Os romanos se referiam apenas aos celtas continentais como celtae; os celtas da Irlanda e das ilhas Britânicas, nunca foram designados por celtas, nem pelos romanos nem por si próprios, eram chamados de Hiberni (hibérnios) e Britanni (bretões), respectivamente, e só começaram a ser chamados de celtas no século XVI. No De Bello Gallico, Júlio César comentou que o nome "celta" era a maneira pela qual os gauleses chamavam-se a si próprios na "língua celta" (lingua Celtae). Pausânias comentou ainda que os gauleses não só se chamavam a si mesmos de celtas como era também por este nome que os outros povos os conheciam. A atestar este facto temos evidência na epigrafia funerária onde se confirma que havia povos chamados de celtas que se identificavam como tal.
A raiz do termo "celta" aparece como elemento dos nomes próprios nativos da Gália, Celtillos, e da península Ibérica, Celtio, Celtus, Celticus; nos nomes tribais, célticos, celtiberos; e nos topónimos, Celti, Céltica e Celtibéria.
Existem duas principais definições do termo celta, uma dada pelos autores da Antiguidade e uma definição moderna, criada por autores contemporâneos. A definição moderna do termo celta tem significados diferentes em contextos diferentes; linguistas, antropólogos, arqueólogos, historiadores, folcloristas todos o usam de forma diferente revelando discrepâncias entre os diferentes conceitos. A validade de empregar o termo celta, para além da definição dada pelos autores greco-romanos da Antiguidade, é polémica e já era contestada por autores do século XIX.
Segundo os linguistas, são celtas os povos que falaram ou falam uma língua celta,e, por associação, são celtas as terras onde eles vivem.Segundo esta teoria, os povos celtas que deixaram de falar uma língua celta também deixaram de ser designados de celtas.
Em arqueologia determinou-se chamar de celtas os povos que partilham uma cultura material e um estilo de arte específico. Associam-se as culturas de Hallstatt e La Tène às culturas celtas e proto-celtas. Definem-se como celtas os povos das áreas da Europa continental, da Irlanda e das Ilhas Britânicas que partilharam estas culturas.
Demografia
As origens dos povos celtas são motivo de controvérsia, especulando-se que entre 1900 e 1500 a.C. tenham surgido da fusão de descendentes dos agricultores danubianos neolíticos e de povos de pastores oriundos das estepes. Esta incerteza deriva da complexidade e diversidade dos povos celtas, que além de englobarem grupos distintos, parecem ser a resultante da fusão sucessiva de culturas e etnias. Na península Ibérica, por exemplo, parte da população celta se misturou aos iberos, o que resultou no surgimento dos celtiberos.
Todavia, estudos genéticos realizados em 2004 por Daniel Bradley, do Trinity College de Dublin, demonstraram que os laços genéticos entre os habitantes de áreas célticas como Gales, Escócia, Irlanda, Bretanha e Cornualha são muito fortes e trouxeram uma novidade: a de que, de entre todos os demais povos da Europa, os traços genéticos mais próximos destes eram encontrados na península Ibérica.
Daniel Bradley explicou que sua equipe propunha uma origem muito mais antiga para as comunidades da costa do Atlântico: pelo menos 6000 anos atrás, ou até antes disso. Os grupos migratórios que deram origem aos povos celtas do norooeste europeu teriam saído da costa atlântica da península Ibérica nos finais da última Idade do Gelo e ocupada as terras recém libertadas da cobertura glacial no noroeste europeu, expandindo-se depois para as áreas continentais mais distantes do mar.
O geneticista Bryan Sykes confirma esta teoria no seu livro Blood of the Isles (2006), a partir de um estudo efectuado em 2006 pela equipe de geneticistas da Universidade de Oxford. O estudo analisou amostras de DNA recolhidas de 10.000 voluntários do Reino Unido e Irlanda, permitindo concluir que os celtas que habitaram estas terras, — escoceses, galeses e irlandeses —, eram descendentes dos celtas da península Ibérica que migraram para as ilhas Britânicas e Irlanda entre 4.000 e 5.000 a. C..
Outro geneticista da Universidade de Oxford, Stephen Oppenheimer, corrobora esta teoria no seu livro "The Origins of the British" (2006). Estes estudos levaram também à conclusão de que os primitivos celtas tiveram a sua origem não na Europa Central, mas entre os povos que se refugiaram na península Ibérica durante a última Idade do Gelo.
Estudos feitos na Universidade do País de Gales defendem que as inscrições encontradas em estelas no sudoeste da península Ibérica demonstram que os celtas do País de Gales vieram do sul de Portugal e do sudoeste de Espanha.
História


Distribuição dos celtas na Europa.
A área verde na imagem sugere a possível extensão da área (proto-)céltica por volta de 1000 a.C.. A área laranja indica a região de nascimento da cultura La Tène e a área vermelha indica a possível região sob influência céltica por volta de 400 a.C.

Hístória de pontos e acentos

O acento grave e o acento agudo estavam sempre a discutir, para ver quem era o mais importante, mas havia dois pontos que se estavam sempre a intrometer.
Um dia o caderno caiu, onde eles moravam, caiu e eles só não se molharam por que a vírgula foi chamar o acento circunflexo. E assim ficaram muito gratos.

Mosquito

Era uma vez três mosquitos. Que tinham uns ferrões muito fortes e afiados, eles sabichão esgrima. Decidiram ir para mosquiteiros para servir a rainha das abelhas. Passado algum tempo eles fizeram livros e filmes chamavam-se os 3 mosqueteiros. Um dia passaram numa floresta viram um mosquito a lutar e a vencer zângãos e besoures inimigos. Ao fim perguntaram o seu nome ele respondeu chamo-me «Joaquim». E eles ficaram, desanimados pensaram que era o D’Artagna. Passado um tempo só ficou 1 mosquiteiro. E o último, mosquiteiro fez o último filme que se chamava «1 Mosquiteiro».

Músculos

Por baixo da pele esta uma massa avermelhada que se chama-se músculo. Os músculos ajudam a mexer os ossos, os músculos são formados por fibras. Temos 600 músculos. A maior parte dos músculos está ligada por ossos que estão ligados a cordões esbranquiçados e duros chamados tendões. Funções dos músculos: a função dos músculos são contrai-os e distende-los que ajudam os ossos a movimentar o corpo. A contracção e a distensão encurtem e alargam. Os músculos que são controlados pelo Cérebro que estão ligados aos ossos são músculos voluntários. Os músculos que não são controlados pelo Cérebro, estão ligados aos ossos que mexem há nossa vontade são os músculos involuntários.

António de Oliveira Salazar

(Vimieiro, Santa Comba Dão, 28 de Abril de 1889 — Lisboa, 27 de Julho de 1970) foi um estadista, político português e professor da Universidade de Coimbra. Notabilizou-se pelo facto de ter exercido, de forma autoritária e em ditadura, o poder político, em Portugal, entre 1932 e 1968.
Foi também ministro das Finanças entre 1928 e 1932, procedendo ao saneamento das finanças públicas portuguesas.
Instituidor do Estado Novo (1933-1974) e da sua organização política de suporte, a União Nacional, Salazar dirigiu os destinos de Portugal, como Presidente do Conselho de Ministros, entre 1932 e 1968.
Apoiando-se na doutrina social da Igreja Católica, Salazar orienta-se para um corporativismo de Estado autoritário, com uma linha de acção económica nacionalista assente no ideal da autarcia. Esse seu nacionalismo económico levou-o a tomar medidas de proteccionismo e isolacionismo de natureza fiscal, tarifária, alfandegária, para Portugal e suas colónias, que tiveram grande impacto sobretudo até aos anos sessenta.

O caminho do poder


Assento de baptismo de Salazar, que servia de registo de nascimento.
Em 1900, após de completar os seus estudos na escola primária, com 11 anos de idade, Oliveira Salazar ingressou no Seminário de Viseu, onde permaneceu por oito anos. Em 1908, o seu último ano lectivo no seminário, tomou finalmente contacto com toda a agitação que reinava em Viseu e também em todo o país. Surgiam artigos que atacavam o Governo, o Rei e a Igreja Católica. Foi também nesse ano que se deu o assassínio do Rei D. Carlos e do seu filho, o Príncipe D. Luís Filipe. Não ficando indiferente a esses acontecimentos, Salazar, católico praticante, começou a insurgir-se contra os republicanos jacobinos em defesa da Igreja, escrevendo vários artigos nos jornais. Depois de completar os estudos, permaneceu em Viseu por mais dois anos. Porém, em 1910, mudou-se para Coimbra para estudar Direito. Em 1914, concluiu o curso de Direito com a alta classificação de 19 valores e torna-se, dois anos depois, assistente de Ciências Económicas. Assumiu a regência da cadeira de Economia Política e Finanças em 1917 a convite do professor José Alberto dos Reis e do professor Aniceto Barbosa, antes de se doutorar em 1918.
Durante esse período em Coimbra, materializa o seu pendor para a política no Centro Académico da Democracia Cristã onde faz amigos como Mário de Figueiredo, José Nosolini, Juvenal de Araújo, os irmãos Dinis da Fonseca, Manuel Gonçalves Cerejeira, Bissaya Barreto, entre outros. Alguns haveriam de colaborar nos seus governos. Combate o anticlericalismo da Primeira República através de artigos de opinião que escreve para jornais católicos. Acompanha Cerejeira em palestras e debates. Enquanto estuda Maurras, Le Play e as encíclicas do Papa Leão XIII, vai consolidando o seu pensamento, explicitando-o em artigos e conferências, onde se revela que "Salazar nasceu para a política pugnando pelo acertar do passo com a Europa, e com a paixão pela Educação" [1].
As suas opiniões e ligações ao Centro Académico da Democracia Cristã levaram-no, em 1921, a concorrer por Guimarães como deputado ao Parlamento. Sendo eleito e não encontrando aí qualquer motivação, regressou à universidade passados três dias. Lá se manteve até 1926.

Afonso V de Portugal




D. Afonso V, cognominado o Africano pelas conquistas que fez no norte de África, décimo segundo Rei de Portugal (terceiro da dinastia de Avis), nasceu em Sintra a 15 de Janeiro de 1432 e morreu na mesma vila a 28 de Agosto de 1481. Era filho do rei Duarte de Portugal e de sua mulher, a princesa Leonor de Aragão. Afonso V sucedeu a seu pai em 1438, com apenas seis anos.
Durante a sua menoridade, Portugal foi regido pela sua mãe, Leonor de Aragão, de acordo com o desejo expresso em testamento pelo rei Duarte de Portugal. No entanto, por ser mulher e estrangeira, Leonor de Aragão não era uma escolha popular e a oposição cresceu. O único aliado da rainha mãe era Afonso, irmão ilegítimo de Duarte e Conde de Barcelos. Em 1439, as Cortes decidem retirar a regência a Leonor e entregá-la a D. Pedro, Duque de Coimbra, o tio mais velho de Afonso. Como regente, Pedro procurou limitar o desenvolvimento de grandes casas aristocráticas, verdadeiros reinos dentro do reino, e concentrar o poder na pessoa do rei. O país prosperou sob a sua alçada, mas o ambiente político não era o mais saudável uma vez que D. Pedro interferia com a ambição dos nobres. O Conde de Barcelos, inimigo pessoal de D. Pedro, apesar de serem meios-irmãos, tornou-se no tio favorito de Afonso V e começou a conspirar pelo poder. Em 1442, D. Afonso nomeia este tio como primeiro Duque de Bragança. Com este título e terras adjacentes, D. Afonso torna-se no homem mais poderoso de Portugal e num dos mais ricos da Europa. Para assegurar a sua influência junto de D. Afonso, D. Pedro organiza o casamento do jovem rei com a sua filha Isabel de Coimbra.
A 9 de Junho de 1448, D. Afonso V atinge a maioridade e assume o controlo do reino. A 15 de Setembro do mesmo ano, desejoso de mostrar independência política, anula todos os editais aprovados durante a regência. A situação torna-se instável e, no ano seguinte, levado por informações que mais tarde viriam a provar-se falsas, D. Afonso declara o tio e sogro D. Pedro rebelde e inimigo do reino. Juntamente com Afonso de Bragança, derrota o Duque de Coimbra na batalha de Alfarrobeira, onde este é morto em combate. Depois desta batalha e da perda do mais notável príncipe da Ínclita geração, D. Afonso V passa a ser totalmente controlado pelo Duque de Bragança.
Finda a instabilidade interna, a atenção de D. Afonso V concentrou-se na expansão no Norte de África, iniciada em 1415 com a conquista de Ceuta. Em 1453 dá-se a queda de Constantinopla e o papa Calisto III, em 1456, apela a uma cruzada, a que D. Afonso V responde preparando um grande exército. Mas, frustrada esta missão, D. Afonso V retoma a campanha no Norte de África. O exército real conquistou, nas campanhas que valeram a D. Afonso o cognome de o Africano, Alcácer Ceguer (1458), Anafé (1464) e Arzila (1471); com a tomada desta praça caíram também nas mãos dos Portugueses as de Tânger e Larache. O rei subsidiou ainda as explorações do Oceano Atlântico, concedendo o comércio na Guiné a Fernão Gomes, com a condição de descobrir todos os anos 100 léguas de costa, o que o levaria até à costa de São Jorge da Mina. Organizadas pelo seu tio, o Infante D. Henrique, estas viagens não tiveram continuidade depois da morte deste em 1460. Do ponto de vista administrativo, D. Afonso foi um rei ausente, pouco preocupado com o desenvolvimento do comércio e a administração do reino.


D.Afonso V, o Africano
Com as campanhas africanas terminadas, D. Afonso V encontrou novas batalhas, desta vez políticas, na Península Ibérica e na vizinha Castela, onde um escândalo de consequências dinásticas acabava de começar. O rei Henrique IV de Castela morreu em 1474, tendo como única herdeira D. Joana, princesa de Castela. Mas a paternidade da princesa era contestada com base na suposta homossexualidade do rei e na relação da rainha, Joana de Portugal irmã de D. Afonso, com um nobre chamado Beltrán de La Cueva. A nobreza e o clero estavam divididos, e uma parte apoiou a irmã de D. Henrique e tia de D. Joana, coroada como rainha Isabel I. É neste ponto que D. Afonso V interfere, casando em 1475 com a sobrinha e assumindo as suas pretensões ao trono. D. Afonso V declara-se rei de Castela e invade o país vizinho. A campanha resulta em fracasso, quando D. Afonso abandona o campo da batalha de Toro, onde as tropas de Castela foram lideradas pelo rei Fernando II de Aragão, recentemente casado com Isabel. D. Afonso procurou ainda o apoio de Luís XI de França, mas ao ver-se traído regressa a Portugal em 1477. Desiludido e com sintomas de depressão, D. Afonso retira-se para o convento de Varatojo em Torres-Vedras e abdica para o filho João. Tendo-se retirado da vida política, morre em 1481.
Jaz no Mosteiro de Santa Maria da Vitória, na Batalha

Afonso II de Portugal




D. Afonso II (cognominado O Gordo, O Crasso ou O Gafo, em virtude da doença que o teria afectado) terceiro rei de Portugal, nasceu em Coimbra a 12 de Abril 1185 e morreu na mesma cidade a 25 de Março 1223. Contudo foi sepultado no Mosteiro de Alcobaça. Afonso II era filho do rei Sancho I de Portugal e da sua mulher, Dulce de Berenguer, mais conhecida como Dulce de Barcelona, infanta de Aragão. Afonso sucedeu ao seu pai em 1211. Os primeiros anos do seu reinado foram marcados por violentos conflitos internos entre Afonso II e as suas irmãs Mafalda, Teresa e Sancha (a quem seu pai legara em testamento, sob o título de rainhas, a posse de alguns castelos no centro do país - Montemor-o-Velho, Seia e Alenquer -, com as respectivas vilas, termos, alcaidarias e rendimentos), numa tentativa de centralizar o poder régio, o que foi resolvido apenas com o confisco dos bens e exílio para Castela ou recolhimento a mosteiros das infantas. O reinado de Afonso II caracterizou um novo estilo de governação, contrário à tendência belicista dos seus antecessores. Afonso II não contestou as suas fronteiras com Galiza e Castela, nem procurou a expansão para Sul (não obstante no seu reinado ter sido tomada aos Mouros a cidade de Alcácer do Sal, em 1217, mas por iniciativa de um grupo de nobres liderados pelo bispo de Lisboa), preferindo sim consolidar a estrutura económica e social do país. O primeiro conjunto de leis portuguesas é de sua autoria e visam principalmente temas como a propriedade privada, direito civil e cunhagem de moeda. Foram ainda enviadas embaixadas a diversos países europeus, com o objectivo de estabelecer tratados comerciais. Apesar de, como já dissemos, não ter tido preocupações militares, enviou tropas portuguesas que, ao lado de castelhanas, aragonesas e francesas, combateram bravamente na célebre batalha de Navas de Tolosa na defesa da Península Ibérica contra os muçulmanos. Outras reformas de Afonso II tocaram na relação da coroa Portuguesa com o Papa. Com vista à obtenção do reconhecimento da independência de Portugal, Afonso Henriques, seu avô, foi obrigado a legislar vários privilégios para a Igreja. Anos depois, estas medidas começaram a ser um peso para Portugal, que via a Igreja desenvolver-se como um estado dentro do estado. Com a existência de Portugal firmemente estabelecida, Afonso II procurou minar o poder clerical dentro do país e aplicar parte das receitas das igrejas em propósitos de utilidade nacional. Esta atitude deu origem a um conflito diplomático entre o Papado e Portugal. Depois de ter sido excomungado pelo Papa Honório III, Afonso II prometeu rectificar os seus erros contra a Igreja, mas morreu em 1223 excomungado, sem fazer nenhum esforço sério para mudar a sua política. Só após a resolução do conflito com a Igreja, logo nos primeiros meses de reinado do seu sucessor Sancho II, pôde finalmente Afonso II descansar em paz no Mosteiro de Alcobaça (foi o primeiro monarca a fazer da abadia cisterciense o panteão real)